03 de Maio de 2023
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Dois, três ou até quatro meses. Muitos recrutadores enfrentam um longo tempo de espera para fechar posições em aberto no setor de tecnologia da informação (TI). E não é para menos.
Dados recentes do Indeed mostram que essa área lidera o ranking com as vagas mais difíceis de serem preenchidas no Brasil.
Veja a lista com os cargos mais difíceis de serem ocupados:
CARGO | % DE VAGAS ABERTAS POR 60 DIAS OU MAIS |
Development Operations Engineer (Devops Engineer) | 59 |
Engenheiro de Software | 49 |
Atendente de Restaurante | 46 |
Desenvolvedor Android | 46 |
Desenvolvedor Java | 46 |
Desenvolvedor Back-end | 45 |
Desenvolvedor Php | 40 |
Desenvolvedor .Net | 38 |
Desenvolvedor Front-end | 38 |
Instalador | 38 |
Engenheiro Sênior | 38 |
Arquiteto de Aplicações | 37 |
Analista de Desenvolvimento de Sistemas | 37 |
Consultor Sap | 37 |
Auditor | 37 |
Dos 15 cargos do ranking, 11 são de tecnologia, com destaque para Development Operations Engineer, que ocupa a 1° posição. A pesquisa mostra que 59% das vagas ficam abertas por mais de 60 dias.
Inclusive, para montar essa lista, o Indeed considerou oportunidades abertas por mais de 60 dias no período de janeiro a março de 2022. Apesar de existirem diversas razões para que elas demorem a serem fechadas, o Indeed usa essa medida como dificuldade de contratação.
Por que o recrutamento de tecnologia é tão complicado?
Realizar contratações na área de tecnologia é uma tarefa difícil por diversas razões. Uma delas é a escassez de profissionais qualificados disponíveis no mercado.
À medida que esse setor se torna mais importante para as empresas, a demanda aumenta. Entretanto, o ensino tradicional não consegue formar o número de profissionais necessários para ocupar esses cargos.
Um relatório da Brasscom (2021) mostra que apenas 53 mil pessoas são formadas por ano em cursos de perfil tecnológico. Entretanto, a demanda média anual do mercado é de 159 mil, ou seja, há um déficit anual de 106 mil talentos.
Outro fator que atrapalha o recrutamento é a competitividade com companhias nacionais e internacionais. Como as organizações disputam um número limitado de possíveis candidatos, é necessário oferecer salários e benefícios mais atraentes.
Além disso, a concorrência aumentou depois da pandemia, pois facilitou o home office, que, por consequência, fez com que brasileiros pudessem se aplicar a vagas em empresas estrangeiras, mesmo morando no Brasil.
Como solucionar o problema
Para lidar com a falta de pessoas qualificadas e o aumento da concorrência, a solução mais inteligente é investir na capacitação de novos talentos.
Aqui estão alguns benefícios de apostar nessa estratégia:
- Ao investir em formação profissionalizante, você reduz os custos de contratação de profissionais mais seniores. E, de quebra, a empresa cumpre sua responsabilidade social de oferecer oportunidades aos menos experientes;
- Com a educação corporativa, os níveis de satisfação e engajamento dos funcionários tendem a aumentar — o que pode reter talentos valiosos;
- Quando os colaboradores são capacitados para uma atividade específica, eles se sentem mais motivados, pois conseguem realizar suas tarefas com eficiência.
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A Toti Diversidade nasceu com dois propósitos: solucionar a falta de pessoas qualificadas na tecnologia e aumentar a diversidade desse setor.
Nós formamos refugiados e migrantes em áreas da tecnologia como: desenvolvimento web, análise de dados, suporte técnico e outras.
Após a qualificação, indicamos alguns desses profissionais para as nossas empresas parceiras, de acordo com o perfil desejado.
Também trabalhamos com outro tipo de parceria, em que criamos uma turma personalizada conforme as necessidades específicas da organização.
Com isso, acreditamos que conseguimos levar mais diversidade para o mercado de trabalho, já que os nossos alunos fazem parte de grupos minorizados, e ainda resolvemos a escassez de bons profissionais com a nossa alta qualidade de ensino.
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Fontes: G1 e Indeed